Jardineiro, 28 anos, pai de um filho e com a mulher grávida, esperando outro. Esse é o perfil de José Pereira da Silva Sobrinho, que morreu no fim da tarde do sábado, dia 30, na BR-406, depois que a moto Honda Tornado 250 cc que ele pilotava, foi colhida por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), há pelo menos 50 metros da entrada para o distrito de Massaranduba, em São Gonçalo do Amarante.
A família do jardineiro mora na rua Principal, 167, de Massaranduba, e desmente as versões de que a vítima trafegasse na contramão ou tenha invadido à pista contrária ao sentido dele, que vinha de Natal, enquanto a viatura de nº 6207 da PRF, um Astra de placa MXT-8114, transitava no sentido da capital.Irmãos da vítima conversaram com a reportagem , ontem à tarde, e disseram que pelo menos três testemunhas podem comprovar que a viatura da PRF foi quem realmente, teria feito uma ultrapassagem forçada em faixa contínua e um pouco antes de uma lombada.
Josenilson da Silva disse que por coincidência, seu cunhado Manoel Evangelista da Fonseca é testemunha do acidente, porque fora, pouco antes da colisão, ultrapassado pela viatura da PRF. Segundo ele, outros amigos da vítima vinham atrás e poderiam confirmar como tudo ocorreu.Segundo ele, outras pessoas chegaram ao local do acidente e fotografaram toda a cena, inclusive o ponto em que a viatura e a moto ficaram paradas, à margem esquerda da BR-406, no sentido de quem segue para Natal.
A única irmã da vítima, Verusa de Oliveira Silva, confirmou que a moto estava no nome de sua mãe, Vera Lúcia de Oliveira Silva, a qual estava muito transtornada e por isso, “estava na casa de minha tia”, também situada em Massaranduba.
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